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Bio

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Nasci em um lugar onde a natureza orquestrava o tempo.

As estações do ano eram bem definidas.

Não havia energia elétrica até meus 10 anos de idade. 

Assim, pude perceber como o dia pode ser claro, a noite escura e ainda a luz mais enigmática, misteriosa e sutil se apresentava nas noites de lua(cheia).

Brincar de transformar o dia em noite tentando vedar, ao meio-dia, as janelas de uma casa muito antiga era tentativa inglória. A luz sempre se fazia presente através de frestas como um indicativo do que é ser “luz”.

Neste mesmo contexto, sem televisão, haviam as fotonovelas impressas que meus irmãos mais velhos liam e eu “olhava” as fotografias. As imagens mais fascinantes eram as das histórias policiais – em alto-contraste e revistas grandes…

Prenúncios da minha identificação com a fotografia que fez eu a escolher, como uma das primeiras disciplinas da graduação.

O contato e vivência, como aluna e monitora, com o laboratório p/b consolidou minha escolha como linguagem artística.

O que veio depois está nas fotografias que apresento como artista visual, com todos os questionamentos, dúvidas e certezas…

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